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A conferência climática da ONU será em Belém, mas o impacto é nacional. Veja como o setor de alimentação fora do lar pode se engajar de forma prática, consciente e positiva dentro e fora da Amazônia.
Em novembro de 2025, Belém vai sediar a COP 30, conferência global que coloca o meio ambiente no centro das decisões. O evento promete movimentar não só o debate climático, mas também provocar reflexões importantes sobre o papel de cada setor na construção de um futuro mais sustentável.
No mercado de restaurantes, essa conversa é urgente. A COP 30 é um convite para mudar de cenário, não apenas com discursos, mas com ações práticas. Restaurantes que querem fazer a diferença podem usar esse momento como ponto de virada: adotando práticas mais conscientes, valorizando a produção local e digitalizando processos para operar com mais eficiência e menos impacto.
Neste artigo, reunimos caminhos para transformar a operação do seu restaurante e contribuir, de verdade, com um futuro mais equilibrado.

Imagem oficial da COP 30, que será realizada em Belém. Fonte: site COP 30
O que é a COP 30 e por que ela importa para o setor de restaurantes?
A COP 30 acontece em Belém, mas seus efeitos se espalham por todo o país e pelo mundo. A conferência traz à tona questões urgentes, como mudanças climáticas, preservação da biodiversidade e consumo consciente, que impactam diretamente o modo como nos alimentamos e como operamos no setor de restaurantes.
Mais do que uma oportunidade local, a COP 30 é um catalisador para o mercado de foodservice repensar suas práticas de ponta a ponta. Desde a escolha dos ingredientes até o descarte de resíduos, passando pela relação com fornecedores e a forma de receber os clientes, tudo pode (e deve) ser revisto sob a ótica da sustentabilidade.
É também um momento de aprendizado coletivo. Para os restaurantes, é o momento de deixar de lado o discurso e partir para a ação. Adotar práticas sustentáveis não é tendência passageira, é um caminho sem volta. E a COP 30 reforça exatamente isso: a responsabilidade é de todos.
O que os restaurantes podem fazer na prática
Sustentabilidade no setor de restaurantes vai além da escolha do ingrediente. É uma mudança de mentalidade, que começa na operação e se estende até a experiência do cliente.
Algumas ações práticas que fazem a diferença e que podem ser aplicadas por restaurantes de todos os portes são:
- Planejamento de compras: evitar excessos no estoque ajuda a reduzir o desperdício e melhora a margem operacional.
- Aproveitamento total dos alimentos: cascas, talos e sementes podem ganhar novos usos no cardápio, com criatividade e consciência.
- Relacionamento com fornecedores locais: fortalecer a economia da região e diminuir a pegada de carbono no transporte dos insumos.
- Treinamento de equipe: promover uma cultura interna mais responsável e engajada com o propósito do negócio.
- Menos plástico, mais soluções reutilizáveis: da cozinha ao salão, é possível repensar embalagens e utensílios com alternativas mais sustentáveis.
- Cardápio mais enxuto e inteligente: foco em produtos sazonais, regionais e de alta rotatividade.
- Digitalização de processos: uso de ferramentas como cardápio digital ajuda a evitar reimpressões e gastos com papel.
- Contribuição com iniciativas ambientais: apoiar ONGs sérias, como a The Nature Conservancy (TNC), é uma forma de ampliar o impacto positivo. Restaurantes podem integrar ações de doação direta ou incluir banners informativos no cardápio digital, conectando clientes à causa de forma transparente e relevante.
Quando bem implementadas, essas mudanças impactam positivamente a rotina do restaurante, o equilíbrio financeiro e o ambiente.
Casos que inspiram
Diversos restaurantes já começaram a transformar a COP 30 em ponto de virada, comprometidos com práticas mais responsáveis e coerentes com seu território.
Em Belém, o Ver-O-Açaí apostou no fortalecimento da equipe. O restaurante tem oferecido aulas de inglês para melhorar o atendimento a estrangeiros e investiu em um cardápio 100% regional, com ingredientes da floresta e pratos contemporâneos. O espaço também funciona como experiência imersiva, conectando culinária e cultura local.
Outros exemplos vêm de chefs como Bola (Claudomiro Maués) e Dom Aleixo, que uniram forças para capacitar cozinheiros locais, criar cardápios especiais para hotéis e eventos paralelos, e mostrar ao mundo a potência da culinária amazônica. O foco da dupla vai além da visibilidade: eles querem transformar o evento em um legado de formação profissional, inclusão e valorização cultural.
E não é só na Amazônia que o impacto acontece. Em São Paulo, o restaurante Fitó ativou em seu cardápio digital um banner de apoio à The Nature Conservancy Brasil, reforçando o compromisso com a regeneração das florestas brasileiras por meio do programa Restaura Brasil. A ação convida clientes a fazer parte desse movimento de forma simples e direta: com um clique, é possível conhecer o projeto e contribuir com a causa.
Além de digitalizar a experiência do cliente com agilidade e economia, reduzindo até R$ 10 mil por ano em impressões, o restaurante mostra que hospitalidade vai além do atendimento: é também uma forma de gerar impacto positivo no mundo.
COP 30: o agora é o futuro
A COP 30 é um marco, mas o movimento que ela propõe não termina em novembro de 2025. Para o setor de restaurantes, esse é o momento de assumir um novo papel: o de protagonista na construção de um futuro mais equilibrado, consciente e colaborativo.
Cada decisão conta. Do ingrediente ao atendimento, da tecnologia ao relacionamento com fornecedores, tudo pode ser uma escolha mais sustentável. E quando essas escolhas se somam, o impacto é real.
Fazer diferente é possível. E começa agora.
Publicado em 30 de outubro de 2025.
Revisado por Larissa Infante, especialista de marketing da Tagme.
Perguntas Frequentes
A previsão é de que mais de 50 mil pessoas participem da COP 30, entre chefes de Estado, especialistas, ativistas, empresários e representantes da sociedade civil. O evento deve movimentar Belém e gerar reflexos em toda a economia e nos debates sobre sustentabilidade no Brasil.
Até agosto de 2025, 79 países já haviam confirmado hospedagem em Belém para a COP 30. A expectativa é que mais de 190 nações participem oficialmente da conferência, reforçando o caráter global do evento e sua importância para o enfrentamento das mudanças climáticas.
A COP 30 é uma oportunidade para que restaurantes em todo o país repensem seus processos, valorizem ingredientes locais, adotem práticas mais sustentáveis e fortaleçam seu papel como agentes de impacto positivo. O evento amplia o debate sobre consumo consciente e incentiva ações concretas no foodservice.
Gastronomia sustentável é a prática de cozinhar com responsabilidade ambiental e social. Envolve o uso de ingredientes locais, o combate ao desperdício e o apoio a produtores que respeitam o meio ambiente. Ela conecta sabor, cultura e preservação e é central nas discussões da COP 30.